Alta no dólar faz preço dos carros dispararem apesar da queda de vendas

 

A Covid-19 refletiu em diversos aspectos na sociedade, dentre eles podemos destacar a economia e dentro desse setor podemos destacar a alta do dólar. A moeda que chegou a ser vendida por R$4,05 no inicio do ano, já é negociada a R$5,85. Uma das consequências dessa alta desenfreada fica evidente quando observamos os preços dos carros zero-quilômetro a venda no Brasil, que estão cada vez mais caros.

Diversas montadoras como Volkswagen, GM, Toyota e FCA fizeram reajustes e em alguns casos o reajuste passou de 10%, especialmente no caso de modelos importados. Entretanto o reajuste não é exclusividade dos modelos importados, mesmo os veículos fabricados no Brasil têm grande parte de seus componentes importados, por exemplo, um carro chega a ter 40% de suas peças importadas.

De acordo com os dados divulgados pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em 2019 a indústria automotiva brasileira importou o equivalente a 13,2 bilhões de dólares. Fazendo uma rápida comparação, em maio de 2019, quando US$ 1 valia aproximadamente R$ 3,97, esse valor correspondia a mais ou menos R$ 52,4 bilhões. Com o câmbio atual, a mesma importação passa a valer R$ 77,22 bilhões, uma diferença de R$ 24,8 bilhões.

E essa diferença já pode ser notada na prática, o consumidor já perceber os aumentos nas etiquetas dos carros, conforme citado acima. Veja abaixo alguns modelos que mais sofreram com o reajuste:

 

• Onix: um dos carros mais vendidos do Brasil, passou de R$ 53.650, para R$ 56.890 em sua versão de entrada LT.
• Tracker: SUV mais vendido no mês de abril, recebeu aumento de R$ 3.290 e saltou de R$ 82.000, para R$ 85.290 em sua versão mais básica.
• Amarok SE: sofreu reajuste de R$ 16.130 e subiu de R$ 158.580 para R$ 174.710.
• Polo versão hacth e Virtus versão sedã: reajustes de até R$ 3.030.

 

E você? O que achou desses reajustes? Compartilhe e fique sempre ligado em nosso blog.

Comentários